Apresentação |
A conferência internacional III Jornadas NEMI e 9.º MUSPRES "A imprensa perante a estreia musical: promoção, divulgação, recepção e crítica", organizada em conjunto pelo Núcleo de Estudos em Música na Imprensa (CESEM / NOVA FCSH) e o Grupo de Trabajo Música y Prensa (Sociedad Española de Musicologia), decorrerá a 27-28 Maio de 2021, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade NOVA de Lisboa (Campus de Campolide), em Lisboa.
El Congreso Internacional (III Jornadas Internacionales NEMI y IX MUSPRES) "La prensa ante el estreno musical: promoción, difusión, recepción y crítica", organizado conjuntamente por el Núcleo de Estudos em Música na Imprensa (CESEM / NOVA FCSH) y el Grupo de Trabajo Música y Prensa (Sociedad Española de Musicología), tendrá lugar los días 27 y 28 de mayo de 2021 en la Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade NOVA de Lisboa (Campus de Campolide), en Lisboa. |
Call for papers (Português)
A conferência internacional III Jornadas NEMI e 9.º MUSPRES “A imprensa perante a estreia musical: promoção, divulgação, recepção e crítica”, organizada em conjunto pelo Núcleo de Estudos em Música na Imprensa (CESEM / NOVA FCSH) e o Grupo de Trabajo Música y Prensa (Sociedad Española de Musicologia), decorrerá a 27 e 28 Maio de 2021, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade NOVA de Lisboa (Campus de Campolide), em Lisboa. A estreia de um compositor, de um artista ou de uma obra musical parece ser um acontecimento relevante na dinâmica das indústrias musical e discográfica, assim como nos circuitos de concertos e festivais centrados na criação contemporânea. Desde o século XIX, sobretudo na imprensa musical e músico-teatral, que se publicam notícias sobre compositores que então finalizavam a escrita de uma nova obra, artigos com o resumo do libreto e análise musical de óperas que estreavam nos teatros (nacionais e estrangeiros), chamadas de atenção para a primeira vez que uma peça era interpretada no país, ou recuperada dos arquivos para uma nova geração de melómanos, etc. Desta forma, a estreia de uma obra musical e as estreias diferidas no tempo ligam-se a questões de formação de cânones de repertório e de compositores e de nacionalismo musical, mas também são indicadores que revelam redes de contacto entre periódicos, músicos e agentes/empresários teatrais. Ao longo dos tempos, e com as transformações registadas no universo musical, a estreia não perdeu a sua importância, tanto no meio musical como no conteúdo da imprensa. Veja-se, por exemplo, o investimento na publicitação do lançamento de um álbum de um artista ou grupo - as entrevistas, artigos e críticas que se multiplicam em periódicos (assim como noutras plataformas e meios de comunicação actuais), de forma talvez mais acentuada no caso das músicas populares urbanas -, ou o destaque que procura ser dado à obra encomendada, em estreia mundial, de temporadas de instituições, teatros e agrupamentos musicais. Por outro lado, no contexto da música clássica parece ser dada preferência à estreia em detrimento da reprogramação de obras de autores vivos - será que a valorização da estreia leva a uma hiperprodução (apoiada por concursos, por exemplo) e ao silêncio de peças anteriores? Qual o papel da imprensa neste contexto? Esta conferência tem por objectivo debater a estreia de obras musicais a partir da imprensa, do século XIX à actualidade. Tendo em consideração as múltiplas problemáticas do tema, como as questões de temporalidade, de memória colectiva e históricas que estão implicadas, e o seu significado diferenciado consoante os géneros musicais (nomeadamente, como é que se enquadra a noção de improvisação num espectáculo de jazz, ou a música electrónica com manipulação ao vivo – será cada performance uma primeira audição?), procuramos reflectir nos mecanismos, discursos, objectivos e papel da imprensa (de reportagens, notícias, anúncios, artigos, opinião e crítica musical) em torno de obras musicais em estreia. Em síntese, como é que a imprensa trata a novidade e qual a função que desempenha na divulgação, antecipação e recepção da obra e na preparação do público. De igual modo, parece-nos também relevante a reflexão sobre como pode a imprensa dar forma à própria noção de estreia nos diferentes contextos musicais. Aceitam-se propostas que se baseiam em fontes hemerográficas, tanto em suporte de papel como digital, subordinados (mas não limitados) aos seguintes temas:
As propostas deverão ser enviadas até 30 de Novembro de 2020 para [email protected]. A Comissão Científica comunicará os resultados em Janeiro 2021 e os participantes serão imediatamente informados. Mais informações sobre o programa e registo serão anunciados após essa data. A organização da conferência aceitará a apresentação de comunicações à distância, a partir de plataforma digital. |
Call for papers (Español)
El Congreso Internacional (III Jornadas Internacionales NEMI y IX MUSPRES) "La prensa ante el estreno musical: promoción, difusión, recepción y crítica", organizado conjuntamente por el Núcleo de Estudos em Música na Imprensa (CESEM / NOVA FCSH) y el Grupo de Trabajo Música y Prensa (Sociedad Española de Musicología), tendrá lugar los días 27 y 28 de mayo de 2021 en la Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade NOVA de Lisboa (Campus de Campolide), en Lisboa. El estreno de un compositor, un artista o una obra musical parece ser un acontecimiento relevante en la dinámica de las industria musical y discográfica, así como en los circuitos de conciertos y festivales centrados en la creación contemporánea. Desde el siglo XIX, es habitual encontrar en la prensa especializada noticias sobre la finalización de la escritura de una obra nueva, artículos que resumían el libreto y analizaban musicalmente las óperas de estreno en teatros nacionales y extranjeros, textos remarcando si era la primera vez que una obra se interpretaba en el país o si se recuperaba de algún archivo para ofrecérsela a una nueva generación de melómanos, etc. De este modo, el estreno de una obra musical en el momento de su creación o en distintas ocasiones posteriores se vinculan con cuestiones de formación de canon de repertorio y compositores, así como de nacionalismo musical. También son indicadores que revelan redes de contacto entre la prensa, los músicos y los agentes/empresarios teatrales e institucionales. Con el tiempo, y pese a las transformaciones experimentadas en el universo musical, el estreno no ha perdido su importancia ni en el ámbito musical ni en tanto contenido de prensa. Tomemos, por ejemplo, la inversión en publicidad ante la publicación de un álbum de un artista o de una banda, las entrevistas, artículos y críticas que se multiplican en las publicaciones (así como en otras plataformas y medios de comunicación actuales) -quizás de forma más marcada en el caso de la música popular urbana-; o el protagonismo que se busca dar al estreno mundial de una obra de encargo dentro de las temporadas de instituciones, teatros y grupos musicales. Por otro lado, en el contexto académico encontramos habitualmente el evento de estreno en detrimento de la reprogramación de obras de autores vivos. Por lo tanto, parece que el estreno obliga a la hiperproductividad - apoyada por los concursos, por ejemplo - y el silencio de las obras anteriores El objetivo de este Congreso es debatir acerca del estreno musical en la prensa, desde el siglo XIX hasta la actualidad. Teniendo en cuenta las múltiples cuestiones que emergen en torno a este asunto, entre las que se encuentran su temporalidad, la memoria colectiva e histórica que pone en juego y su significado diverso, según el género musical en el que se encuadre (¿podríamos considerar como un estreno la improvisación en un concierto de jazz o la manipulación de la música electrónica en vivo?), procuramos analizar los mecanismos, los discursos y objetivos de la prensa (reportajes, noticias, anuncios, artículos, opinión y crítica musical) en torno a las obras musicales en estreno. Asimismo, nos preguntamos cómo trata la prensa lo novedoso y cuál es la función que desempeña en la divulgación, promoción/anticipación y recepción de una obra y en la preparación del público. De igual modo, nos parece también relevante la reflexión acerca de cómo puede la prensa dar forma a nuestra propia noción de estreno en los diferentes contextos musicales. Se aceptan propuestas basadas en fuentes hemerográficas, tanto en soporte físico como digital, siguiendo -aunque no de forma exclusiva- las siguientes líneas temáticas:
Las propuestas podrán ser enviadas hasta el 30 de noviembre de 2020, a la dirección. La Comisión Científica comunicará los resultados en enero de 2021 y los participantes serán informados inmediatamente. Se anunciará más información sobre el programa e inscripción después de ese momento. La organización de la conferencia aceptará la presentación de comunicaciones a distancia, a través de plataformas digitales. |